«São muitas as músicas, muitas mesmo, aquelas que lhe lembravam dela. Por isso ele parou de as ouvir, às músicas. Ele já não se podia lembrar dela. E porquê? Porque razão não podia ele lembrar-se dela? Doía-lhe a alma quando se lembrava dela e esse pensamento divagava pela sua mente como uma folha de outono divaga ao sabor do vento. Havia algo que não estava bem. Ele amava-a, isso era certo!! Mas, será que ela o amava da mesma maneira? Mas, como é que se quantifica o quão se ama uma pessoa? Ou como é que se pode aferir quem ama mais? A verdade é que ele já nem no próprio quarto se sentia bem. Já não era possivel estar no computador com Jack Johnson a ser a música de fundo, tocada pelo Windows Media Player. As paredes do quarto estavam pintadas com lágrimas, das vezes em que chorou por ela encostado ao seu armário, e com gotas de suor das tardes mais quentes em que dividiu a sua cama de solteiro com ela. Triste, mas sobretudo derrotado, ele lá se encostou no seu canto, à espera que a dor passasse. E agora estão a pensar que essa dor nunca mais passou e ele viveu infeliz para sempre. Enganam-se redondamente!! Hoje estou feliz, e por isso, a minha personagem de hoje (e quem sabe, personagem para futuros posts) vai ficar feliz. Ele e ela entenderam-se. Ele chegou à conclusão que a amava e só podia ficar com ela. E ela assim pensava. Mas então o que o fez deixar de ouvir a música que lhe lembrava Yahel (esse é o nome dela)? A resposta é fácil.
Foi a saudade...»
domingo, setembro 10, 2006
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1 comentário:
e deixou nesmo de ouvir as musicas..?
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